Embora meu histórico com as práticas artísticas e mesmo com as práticas meditativas e respiratórias seja razoavelmente longo, esta é a primeira vez em que sinto que minha prática está ganhando destaque enquanto processo de pesquisa. Continue reading
Essa semana mostrei meu solo em processo para Dominique Rivoal. Ela trabalha aqui na Middlesex University como técnica e tem interesse na interação entre dança, movimento e terapia. Nos conhecemos semanas atrás nas aulas que ela ofereceu como convidada na disciplina de Improvisação que a Profa. Vida Midgelow vem oferecendo para a Graduação em Dança. Conversamos então sobre interesses de pesquisa, sobre a diversidade de possíveis atuações no campo da Dança e decidimos marcar um encontro prático para compartilhar experiências. Continue reading
Antes de vir para Londres, tinha experimentado em Belo Horizonte uma espécie de organização (roteiro?) em meus laboratórios junto ao Grupo Litura. Meu solo parecia estar ganhando contorno. Mas em meus laboratórios aqui na Middlesex University, que estiveram mais relacionados à exercícios específicos (de meditação, as Conexões, a Deriva Meditativa), essa organização anterior havia meio que se perdido. Continue reading
Um dos exercícios que vínhamos fazendo no Grupo Litura (UFMG) é o que chamamos de “Conexões”. Nessa prática, criamos uma sensação de conexão entre partes, principalmente entre centro e periferia, com o auxílio do toque de outra pessoa em partes específicas do corpo. A partir dessa sensação, improvisamos. Continue reading
O compartilhamento de feedbacks é um dos processos mais importantes no percurso criativo e formativo de artistas. Assim, receber ou fazer críticas é parte constituinte da vida em geral, mas também um ponto muito sensível na arte. É comum associarmos esse processo à figura de um diretor, professor ou ensaiador, alguém que desempenhe, de alguma forma, um papel de liderança no processo artístico. Continue reading
“Os desenhos visíveis da dança podem ser descritos em palavras mas seu significado mais profundo é verbalmente inexprimível.”, disse Laban. E hoje me encontro na realmente difícil tarefa de escrever sobre uma complexa e intensa experiência. Começo então assumindo a insuficiência das palavras mas, ao mesmo tempo, a necessidade delas, mesmo onde elas deixam buraco. Continue reading
Embora a ideia de impulso na dança possa assumir um sentido mais “mecânico”, venho explorando essa noção a partir de concepções advindas das práticas que venho desenvolvendo e de minha interpretação sobre o pensamento de Rudolf Laban. Continue reading
A improvisação em dança pode ser compreendida de muitas maneiras. Como jogo mais lógico, como estratégia para a criação, como criação e obra em si, como manipulação de regras, como possibilidade de descoberta da relação entre pessoas, entre pessoas e objetos, entre pessoas e ambiente… Continue reading
Entrar em processo de criação significa lidar com uma complexidade de eventos, sensações, associações, projeções. Continue reading
Um dos princípios que têm me instigado em meu processo criativo é o que tenho chamado de estar ‘entre o cultivo e a espera’. Continue reading
Durante a recuperação de uma sinusite tive um insight. Vi meu rosto coberto por meu cabelo (como tem acontecido em várias improvisações), mas amarrado pelo pescoço com uma corda. Me vi também em um emaranhado de cordas, no qual meu corpo, igualmente, se emaranhava.
Continue reading
Vivian Barbosa 